Atividade Física e obesidade
Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta
de saúde é causada pela falta de atividade
física. Através da consciência e de mais informações à respeito de
cuidados para com a saúde que inclui maior movimentação corporal, as pessoas
estão mudando seus hábitos de vida.
Atividade
física pode ser entendida como todo tipo de ação corporal que tire o corpo
humano do estado de repouso. Desta forma, subir um lance de escadas, ir ao
shopping fazer compras, varrer a casa, brincar ou qualquer outra atividade que
promova o movimento do corpo humano é uma atividade física.
Porém, hoje, o homem goza de um modo de vida cada vez mais sedentário,
pois já não é necessário gastar muita energia para realizar as tarefas do dia a
dia. Mas esse modo de vida também proporciona o acometimento de diversas
patologias, que antes não ocorriam com tanta frequência e/ou magnitude ou, até
mesmo, nem existiam.
A incidência de casos de obesidade, doenças cardiovasculares e
osteomioarticulares é crescente devido ao modo de vida contemporâneo, que
oferece ao homem uma dieta desequilibrada e uma vida cada vez menos ativa
fisicamente. A prática de atividades físicas organizada de forma coerente,
sistematizada e com o propósito de melhorar ou desenvolver alguma capacidade ou
qualidade física do ser humano é chamada de exercício físico e este só pode ser
prescrito por profissionais de Educação Física.
Portanto, apenas fazer flexões ou barras, nadar ou ainda correr todos os
dias até onde o corpo aguentar não é necessariamente um exercício físico. Muito
pelo contrário! Ao invés de melhorar a saúde e a qualidade de vida, essas
atividades feitas sem um acompanhamento adequado podem a curto, médio e longo
prazo trazer prejuízos à vida de um indivíduo ao desenvolver algum tipo de
problema ou agravar outro já estabelecido.
Pesquisas atuais apontam para uma grande tendência das
crianças ao sedentarismo. Atividades como assistir televisão, jogar videogames,
e aquelas relacionadas ao uso do computador, entre outras, são favoráveis ao
aumento do sedentarismo na infância. A média de tempo semanal dedicado à
atividade física seja na escola, no lazer, em atividades esportivas ou na
locomoção é bem menor do que o tempo destinado a assistir à televisão, por exemplo.
Por outro lado, associado a esse fato temos observado um
aumento no número de pessoas obesas. No Brasil, segundo os dados da Pesquisa
sobre Padrões de Vida (PPV), coletados nas regiões Nordeste e Sudeste, em 1997,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (10),
aproximadamente 12,2% das mulheres e 7% dos homens são obesos. De acordo com
Kaufman (12), há no Brasil cerca de 3 milhões de crianças com menos de 10 anos
de idade que sofrem de obesidade.
A principal preocupação está no fato de que a população de
obesos dobrou, em relação há vinte anos, isto é, a obesidade não pára de
crescer. O excesso de gordura corporal, outrora considerado um privilégio dos
ricos, atualmente não tem sido associado, tão somente, a um problema estético,
em desacordo com o padrão social, mas também relacionado a graves problemas de
saúde.
Não se sabe com precisão se a obesidade tem origem em
fatores genéticos ou ambientais. Acredita-se que seja devida a ambos os
fatores. É difícil afirmar que uma criança é obesa, porque seus pais também são
obesos, quando toda a família possui hábitos inadequados, em relação à dieta e
ao exercício físico.
Por outro lado, parece mais aceito que a ausência de
atividade física e a dieta inadequada estão fortemente associadas à obesidade,
já que a energia ingerida (consumo alimentar) e não gasta, normalmente implica
acúmulo de energia, sob a forma de gordura, traduzindo em obesidade.
É necessário ver a prática de atividades e exercícios
físicos como uma questão de saúde pública priorizando sempre a ludicidade sobre
o esporte de competição, especialmente quando se tratar de crianças, pois a
cobrança demasiada pode fazer com que peguem aversão à prática de atividades
esportivas e físicas.
Hoje
brincadeiras de rua como esconde-esconde, pega-pega, onde se queimavam muitas
calorias quase não existem mais. As crianças ocupam menos o seu tempo com elas
e conseqüentemente gastam menos energia já que tudo gira em torno do computador
e do vídeo game. É importante que a criança relacione atividade física e saúde.
Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres,
idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos
incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de
atividade física, a partir da adolescência. Em todo o mundo observa-se um
aumento da obesidade, diabetes, cardiopatias e outras doenças, é o que se
relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. Prática
regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob
todos os aspectos do organismo. Auxilia na melhora da força e do tônus muscular
e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL - colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas.
Uma pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL - colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas.
Uma pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
1º A - Erisvando do Nascimento Pedro
Nenhum comentário:
Postar um comentário